quarta-feira, 26 de agosto de 2009


"Freudianamente falando, a subjetividade é um canteiro de ilusões. Amamos: a vida, os outros, e sobretudo a nós mesmos. Estamos condenados a amar, pois com esta multiplicidade de laços libidinais tecemos uma rede de sentido para a existência. As diversas modalidades de ilusões amorosas, edipianas ou não, são responsáveis pela confiança imaginária que depositamos no destino, na importância que temos para os outros, no significado de nossos atos corriqueiros. Não precisamos pensar nisso o tempo todo; é preciso estar inconsciente de uma ilusão para que ela nos sustente."

(Maria Rita Kehl)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

" Não há sintoma senão na medida em que o sujeito se defende de seu desejo"
(Melman).

domingo, 23 de agosto de 2009

"A angústia é a única fonte da criação"

(Jacques Lacan)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Repetição

A repetição é o que torna o sujeito prisioneiro. Repetição das mesmas escolhas, das pessoas em torno de si, dos mesmos tipos de amores. Na psicanálise a repetição é a pulsão de morte.
Parar e pensar a repetição, o que fazer com isto, o porquê disto. Saber que a culpa da repetição, do nunca dar certo não está nos outros, mas no próprio indivíduo.
É o que pode possibilitar a novas saídas, novos caminhos para seguir a vida, ou continuar na repetição por opção.
Andressa Furquim de Souza

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tédio



"Sentir-se entediado é um estado normal e entediar o outro é um sintoma de doença psiquiátrica." (Outeiral)
"... se uma pessoa vem falar com você e, ao ouvi-la, você sente que ela o está entediando, então ela está doente e precisa de tratamento psiquiátrico. Mas se ela mantém seu interesse independentemente da gravidade do seu conflito ou sofrimento, então você pode ajudá-la."( Donald Winnicott)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O que nos demandam, é preciso chamá-lo por uma palavra simples, é a felicidade” [...] “Que o analista se ofereça para receber, é um fato, a demanda da felicidade”.
(Lacan)

"Mais além da miséria neurótica, mais além da infelicidade banal, mais além da tristeza, da covardia moral, para aqueles que se tenham decidido, quem sabe, se, não um desejo inédito, pelo menos novos efeitos de desejo."
(Angela Maria de Araujo Porto Furtado)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Reconhecimento

" Não é possível conceber qualquer relação humana em que não esteja presente a necessidade de algum tipo de mútuo reconhecimento, o qual é vital para a manutenção da auto-estima e a construção de um definido sentimento de identidade. Assim, até mesmo qualquer pensamento, conhecimento ou sentimento requer ser reconhecido pelos outros, de forma análoga à que acontece na relação bebê-mãe, e isso se torna fator fundamental para o sujeito adquirir o sentimento de existência.[...}"

David Zimerman

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O tempo e o ser

Quem fomos ontem, não somos hoje e quem somos hoje, não seremos amanhã.

(Outeiral)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

ÓDIO E VIOLÊNCIA

O ódio como originário do desprazer causado pela sensação de insuficiência e pela
necessidade de intrusão de um objeto externo. É por esta experiência de desprazer e
desconforto (que Freud assimila ao ódio) que se produz o processo de subjetivação. A
origem do sujeito está, portanto, ligada ao processo de diferenciação entre o interno e o externo, através da rejeição e ao mesmo tempo da necessidade, das excitações vindas
de fora e que provocam tensões internas ocasionando mal estar. Portanto, para o
nascimento da vida interior o desprazer é necessário. Este desprazer que irrita, visto por Freud como ódio, pode tornar-se agressividade ou propriamente raiva quando se liga às pulsões sexuais e se volta ativamente contra o objeto ao qual o eu se sente
amorosamente ligado. Já o ódio como destrutividade tem a ver com a introdução da
pulsão de morte, que age por rupturas, e que irá impossibilitar as ligações próprias a
Eros."

Carmen Da Poian

sábado, 1 de agosto de 2009

SONHO

"O sonho, que na Antigüidade Clássica era associado ao mundo dos seres sobre-humanos como algo introduzido pelo divino ou pelo demoníaco, torna-se a partir de Freud uma produção essencialmente natural e principalmente com a intenção de realizar desejos inconscientes.

Enquanto dormimos não sabemos que estamos sonhando. Vivemos uma realidade onírica tão verdadeira naquele momento quanto a vida diurna. Durante o sonho parece que fazemos parte de uma lógica que quando confrontada com a realidade não faz sentido algum."

Liliana Barros Tavares