"Para a medicina, o sintoma, que leva o sujeito ao consultório, é um transtorno que acarretará, na maioria das vezes, uma medicação de eficácia consagrada. Tudo muito simples e eficiente; mas, a lida diária com o medicar deixa clara a complexidade da situação, e que o caminho para eficácia é árduo.
[...] É necessário considerar a subjetividade presente no sintoma: a história e singularidade de cada um. O sofrimento psíquico não se restringe às questões genéticas e neuroquímicas. A dor psíquica não se reduz a uma pane ou falha no sistema neuroquímico cerebral, que psicofármacos ajustariam e equilibrariam. Ela surge entre desejos e escolhas; satisfações e frustrações; esperanças e decepções."
Galvão, Manuel Dias
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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