quarta-feira, 29 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Metafísica do Amor
Para a neutralização mútua de duas individualidades que está em pauta exige-se que o grau determinado de masculinidade do homem corresponda exatamente ao grau determinado de feminilidade da mulher. Assim, o homem mais masculino procurará a mulher mais feminina e vice versa, e justamente desse modo cada indivíduo procurará quem lhe corresponda no grau de sexualidade. Como se dá a proporção exigida entre dois indivíduos, isso é algo sentido instintivamente por eles.
sábado, 18 de abril de 2009
O olhar ...
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Psicanalista
quinta-feira, 16 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Angústia
"A angústia tem sido apontada como responsável por um sem número de “males” físicos e psíquicos que acometem o homem moderno. Também tem sido considerada tributária do estilo de vida contemporâneo, notadamente caracterizado pela contração temporal, perda da referência à tradição, queda das ideologias e relativização da verdade.
Teorias não excludentes – importante frisar – e que permitem conceber a angústia como constitutiva do sujeito. Enquanto falante, ele surge dividido entre o ser e o Outro da linguagem, sob a forma de significante. O que resta como irrepresentável dessa operação de corte – nomeado por Lacan de objeto a – é o que doravante mediará a dialética do sujeito com o Outro como causa de desejo, inscrevendo-se como perdido no fantasma originário. Daí a emergência da angústia estar condicionada ao reencontro do objeto irremediavelmente perdido.
Bem, a vida é prenhe de objetos perdidos; eles estão por toda parte. Prova disso são as chamadas crises evolutivas – ou, como preferimos, momentos de passagem: adolescência, maternidade, vestibular, separações. Não há quem os atravesse sem boa dose de angústia. Ocasiões em que o sujeito não mais se reconhece no traço significante do desejo do Outro, que até então o representava. Contextos em que a demanda endereçada ao sujeito o interpela, a mostrar que ele é quando ainda não tem condições de sê-lo. Ter de fazer a aparência, como o faz um ator em cena, pode ser algo extremamente angustiante quando se trata da vida real. Sem um roteiro que o oriente, o sujeito desconhece a persona que o Outro vê nele. E se o Outro fosse uma louva-a-deus gigante, como brinca Lacan? Sabemos o que ela faz com seu parceiro no final do encontro.
A angústia é um alerta de que, se não controlarmos por completo o que o Outro vê em nós, arriscamos a perder a cabeça. Tarefa impossível, diga-se de passagem, pois mesmo a mais extensa cadeia significante nunca será suficiente para cobrir o discurso do Outro."
Trechos da Revista Angústia - APPOA. Edição 33
domingo, 12 de abril de 2009
O tempo e as palavras ...
sábado, 11 de abril de 2009
É o sofrimento nascido das separações primeiras - nascimento, desmame, ... - que constitui a individuação progressivamente adquirida do corpo da criança que, em seus limites táteis, se descobre criatura única e separada.
Livro: Solidão, Françoise Dolto - 1998.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
DE REPENTE, UM TAPA ... Apaixonados, desconfiem de si mesmos.
Michelangelo, ao enfrentar a mudez de seu Moisés: - “Fala! Por que você, estátua tão perfeita, não fala?”.
Que solidão do incompreensível sofrem os que se amam!
Temos que aprender a desconfiar de nós mesmos, o que seria muito melhor que essa febre perniciosa de auto-ajuda e de reforço de auto-estima. Desconfiemos, saibamos que em todos nós habita um Michelangelo, conforme o talento, mas de semelhante princípio: todos, sim, todos podemos agredir quem gostamos muito, por querer que o amor não deixe brecha, nem mal-entendido.
Melhor que desculpas, a responsabilidade. Melhor dizer às Sofias, errei, errei em ficar muito confiante de meu amor por você, que isso só te protegeria. Errei por não ter desconfiado de mim mesmo, de quanto me é difícil saber que o meu amor não é meu, que me ultrapassa, errei por me esquecer da angústia de Michelangelo, ao ver Moisés; um por do sol, uma cachoeira, um beijo: - Por que não falam?
Amar muito alguém não é garantia de segurança do amado.Todos nós conhecemos o que é um sentimento incontrolável, mas o descontrole nunca pode durar mais que o tempo de um tapa.
( Adaptações do artigo publicado na revista WELCOME Congonhas, julho de 2008 - ano 2 - número 16. FORBES, Jorge)
quinta-feira, 9 de abril de 2009
A MULHER E O FEMININO - II
"A feminilidade é uma construção imaginária que produz praticamente um estilo – reconhecido como próprio das mulheres – e que já foi muito mais fechado do que agoraA mulher é mais adequada à posição feminina? Sim, mas só em um pequeno ponto. [...] Ela é adequada no sentido de poder ocupar melhor essa posição sem tanto conflito para ela mesma, e brinquei chamando isso de a “mínima diferença”. Pensamos na diferença dos sexos, cada sociedade a constrói de um jeito e a psicanálise fica tentando manter um discurso que naturalize essa diferença, como se a castração estivesse no corpo da mulher etc. "(MARIA RITA KEHL)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
A MULHER
O QUE QUER UMA MULHER? - pergunta clássica que Freud se fazia.
No livro o que que uma mulher? O psicanalista Serge André continua com essa dúvida, como comenta Ciscato, 'é impossível desmascarara mulher porque nada nela pode er atingido além da máscara, para além dos artifícios, uma vez que para além da máscara há esse elemento eterno e impossível de ser significado.'
no final de sua obra Freud expõe que "Se desejaram saber mais a respeito da feminilidade, indageum a própria experiência de vida dos senhores, ou consultem os poetas [...]."
HOMENS E MULHERES ...
terça-feira, 7 de abril de 2009
"sentem palpitar no seio um coração que pela força e pela altives de seus movimetos, é superior a tudo o que as cerca[...].''
"Uma felicidade das mulheres é que as provas desta coragem permaneçam sempre secretas e sejam quase impossíveis de se divulgar. Uma infelicidade ainda maior é que ela seja empregada contra sua felicidade."
Livro: Deslocamentos do feminino - Maria Rita Kehl
segunda-feira, 6 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
Frases do Grande Mestre
devemos começar a amar afim de não adoecermos, e estamos destinados a cair doentes
se, em conseqüência da frustração, formos incapazes de amar”. (FREUD, 1914)
Por Andressa Furquim de Souza