"A busca do sentido se dá na linguagem, através do funcionamento simbólico
de substituição metafórica e deslizamento metonímico, conjugado ao
gozo imaginário da compreensão e do auto-conhecimento. Essa prática tende a
alienar perigosamente o sujeito do objeto real que o causa, e provoca interpretações
que tendem ao pior, pois não implicam o sujeito no seu sofrimento.
Mais uma vez, compete ao analista dirigir a busca do efeito de sentido,
para que o analisante construa em palavras o fantasma que o faz abjeto. Sem
o que as análises se dirigem a um pântano, onde nenhum terreno é conquistado
aos mares pulsionais, isto é, onde não se verifica a construção de dique de
proteção aos açoites do real.[...]" (Elaine Starosta Foguel)
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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