quinta-feira, 19 de novembro de 2009

"A capacidade de estabelecer “relações de compreensão” que correspondam a uma “intencionalidade” a partir de uma “imagem ideal do eu”; os progressos individuais condicionados ao progresso dialético do pensamento; a capacidade de reconhecer a si mesmo como responsável pelas consequências de suas escolhas e seus atos e responder por eles perante a comunidade – nossos atos “nos pertencem e nos seguem”, escreve Lacan – capacidades adquiridas ao longo de uma vida em que o sujeito representa a si mesmo como autor de seu destino, tudo isso compõe a personalidade. “O que se entende quando se afirma que alguém tem personalidade”, afirma Lacan, tem a ver com a autonomia da conduta daquele que se responsabiliza perante os demais tanto por suas intenções quanto pelas consequências de seus atos." (KEHL)

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