Quem é que nunca suspirou profundamente ao lembrar-se de alguém especial ou a escutar aquela música que tocou no dia em que se beijaram pela primeira vez? Quem nunca teve a ilusão de sentir o perfume da pessoa amada, quando esta estava longe ou de reviver na memória, inúmeras vezes ao dia, os prazerosos momentos que passaram juntos?
Logo que constatamos em nós esse estado de enamoramento, começamos a nos questionar. Parecemos estar estranhos a nós e aos nossos sentimentos. Os colocamos à prova, a fim de nos certificarmos se são mesmo verdadeiros, efêmeros, reais ou ilusórios.
Em meio a todas essas emoções e expectativas, aparece também um dos nossos sentimentos já bem conhecido, o medo.
Temos medo de amar e de ser rejeitado, de não ser correspondido. Medo de nos sentirmos fragilizados e vulneráveis. É como se houvesse um “fantasma” que nos assombrasse, sempre lembrando que a qualquer momento a relação pode acabar e que o outro pode não querer mais viver algo conosco.
Tais “fantasmas” estariam intimamente relacionados com experiências vividas anteriormente. Não apenas experiências de antigas relações, mas de nossos primeiros vínculos afetivos. Registros de sentimentos de desamparo e de abandono que vivenciamos desde os primeiros anos da infância.
Há também o pânico que nos invade, quando nos deparamos com aquilo que realmente buscávamos. Quando encontramos aquele ou aquela que era exatamente como queríamos. Parecemos não saber o que fazer com esse sentimento tão intenso de alegria. Nesse momento o nosso medo é de sermos amados, da relação dar certo e de sermos felizes.
Devemos então nos lembrar que com o medo vem junto a coragem. Uma força que nos impulsiona e que nos lança em direção ao que desejamos. Ao ficarmos paralisados frente ao que tememos (e tememos também porque queremos), ela nos faz dar o próximo passo. Avançamos um pouco mais, quando nos permitimos agir com ousadia, insistência, parecendo muitas vezes incansáveis em nossa busca.
Nossa própria condição humana nos dá esses pares de afetos que nos constituem interiormente, como o medo e a coragem. Um pólo força-nos em direção a recuarmos e o outro nos empurra a avançar. Estabelece-se um conflito dentro de nós nesse momento. É dessa maneira que nos angustiamos tanto frente às nossas escolhas.
Escolher entre seguir em frente e investir em uma possível relação, ou deixá-la passar na tentativa de nos protegermos. Oh dúvida cruel!!!
Se decidirmos seguir em frente, será preciso arriscar. O que quer dizer, assumir que toda relação corre o risco de dar certo e também de fracassar. Se recuarmos, não nos arriscaremos e acreditaremos que assim, estaremos mais seguros e protegidos das frustrações amorosas.
Para assumir a aposta, é preciso que tenhamos desistido de acreditar que a vida nos dará algum tipo de garantia. Oferecer o nosso sentimento a outra pessoa, otimistas de que nela o sentimento também desabrochará. Mas garantia de que isso nos acontecerá não teremos. Será preciso suportar essa posição que sentimos com aquele friozinho na barriga, se quisermos estabelecer algo com maior envolvimento e comprometimento.
Apenas poderemos ter certeza de estarmos escolhendo algo de acordo com o que desejamos viver e com o quanto nosso limite nos permitirá investir. Para isso teremos que nos aproximarmos de nós mesmos e conhecermos quais são eles.
Logo que constatamos em nós esse estado de enamoramento, começamos a nos questionar. Parecemos estar estranhos a nós e aos nossos sentimentos. Os colocamos à prova, a fim de nos certificarmos se são mesmo verdadeiros, efêmeros, reais ou ilusórios.
Em meio a todas essas emoções e expectativas, aparece também um dos nossos sentimentos já bem conhecido, o medo.
Temos medo de amar e de ser rejeitado, de não ser correspondido. Medo de nos sentirmos fragilizados e vulneráveis. É como se houvesse um “fantasma” que nos assombrasse, sempre lembrando que a qualquer momento a relação pode acabar e que o outro pode não querer mais viver algo conosco.
Tais “fantasmas” estariam intimamente relacionados com experiências vividas anteriormente. Não apenas experiências de antigas relações, mas de nossos primeiros vínculos afetivos. Registros de sentimentos de desamparo e de abandono que vivenciamos desde os primeiros anos da infância.
Há também o pânico que nos invade, quando nos deparamos com aquilo que realmente buscávamos. Quando encontramos aquele ou aquela que era exatamente como queríamos. Parecemos não saber o que fazer com esse sentimento tão intenso de alegria. Nesse momento o nosso medo é de sermos amados, da relação dar certo e de sermos felizes.
Devemos então nos lembrar que com o medo vem junto a coragem. Uma força que nos impulsiona e que nos lança em direção ao que desejamos. Ao ficarmos paralisados frente ao que tememos (e tememos também porque queremos), ela nos faz dar o próximo passo. Avançamos um pouco mais, quando nos permitimos agir com ousadia, insistência, parecendo muitas vezes incansáveis em nossa busca.
Nossa própria condição humana nos dá esses pares de afetos que nos constituem interiormente, como o medo e a coragem. Um pólo força-nos em direção a recuarmos e o outro nos empurra a avançar. Estabelece-se um conflito dentro de nós nesse momento. É dessa maneira que nos angustiamos tanto frente às nossas escolhas.
Escolher entre seguir em frente e investir em uma possível relação, ou deixá-la passar na tentativa de nos protegermos. Oh dúvida cruel!!!
Se decidirmos seguir em frente, será preciso arriscar. O que quer dizer, assumir que toda relação corre o risco de dar certo e também de fracassar. Se recuarmos, não nos arriscaremos e acreditaremos que assim, estaremos mais seguros e protegidos das frustrações amorosas.
Para assumir a aposta, é preciso que tenhamos desistido de acreditar que a vida nos dará algum tipo de garantia. Oferecer o nosso sentimento a outra pessoa, otimistas de que nela o sentimento também desabrochará. Mas garantia de que isso nos acontecerá não teremos. Será preciso suportar essa posição que sentimos com aquele friozinho na barriga, se quisermos estabelecer algo com maior envolvimento e comprometimento.
Apenas poderemos ter certeza de estarmos escolhendo algo de acordo com o que desejamos viver e com o quanto nosso limite nos permitirá investir. Para isso teremos que nos aproximarmos de nós mesmos e conhecermos quais são eles.
É preciso certa dose de adrenalina, um espírito um tanto aventureiro, um desassossego no peito, é preciso coragem para amar!
Ana Paula Dilger
Publicado em http://www.portalmex.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente sobre o texto e recomende outros autores