segunda-feira, 23 de maio de 2011

HIV e AIDS – Conhecer para Prevenir

Muitos ainda são os mitos sobre a Aids (Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida).

Embora tenhamos programas federais de prevenção e o auxílio da mídia para informar sobre o assunto, milhares de pessoas continuam se contaminando diariamente com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O vírus ataca diretamente o sistema de defesa do organismo.

Atualmente no Brasil são cerca de 600 mil pessoas infectadas pelo vírus da AIDS.

De acordo com um estudo realizado pala ONU, são 33 milhões de pessoas contaminadas em todo mundo.

Muitas vezes a pessoa se contamina com o vírus,

que pode ficar encubado durante anos no organismo, não manifestando nenhum sintoma. O vírus tem um tempo de até 6 meses, (janela imunológica), após a contaminação para que ele apareça no exame de sangue que o detecta. Qualquer exame feito nesse período de janela imunológica pode dar um falso resultado negativo. No entanto, neste período a pessoa pode estar transmitindo o vírus sem ter conhecimento de que o adquiriu.

Não se pega AIDS beijando na boca, abraçando, pelo aperto de mão, assento de ônibus, sanitários, piscinas, picadas de insetos, uso em comum de pratos, talheres e copos, no convívio familiar ou sendo amigo de algum portador do HIV.

A falta de esclarecimento sobre o assunto é um dos grandes responsáveis pelo preconceito que as pessoas soropositivas sofrem em seus meios sociais e familiares, sendo muitas vezes discriminadas, marginalizadas e até agredidas.

Para se contaminar com o HIV, é preciso que o vírus tenha acesso à corrente sanguínea. É preciso uma porta de entrada para o organismo, como por exemplo: relações sexuais sem camisinha (sexo anal, vaginal ou oral), no qual um dos parceiros esteja contaminado; receber transfusões de sangue com sangue contaminado, compartilhar agulhas e seringas no uso de drogas injetáveis, materiais cortantes que sejam reutilizáveis e possam estar com sangue infectado; mãe soro positiva durante o parto normal e no período da amamentação, pode transmitir ao bebê.

Não é o vírus que nos pega, ele é pego! É crescente o número de jovens que mantém relações sexuais sem preservativos com diferentes parceiros. Se é sabido que há possibilidades reais de contaminar-se, o que leva as pessoas a continuarem transando sem camisinha e favorecendo situações de risco???



Ana Dilger

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente sobre o texto e recomende outros autores